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Como calcular a exposição cambial líquida

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20/10/2020
Berenice Righi Damke
Especialista em Gestão de Riscos Financeiros e Derivativos

Aqui, eu trouxe um exemplo prático. Uma situação de um hedge que eu fiz, um cliente na época que eu trabalhei lá no Rabobank. E este exemplo foi feito, foi fechado o derivativo e vivida esta situação justamente no ano 2008, em que a volatilidade do câmbio foi muito grande, das commodities também. Nesse caso, nós tínhamos um produtor que, no início do ano, tinha compras de insumos dolarizados e, ao longo do segundo semestre, tinha várias entradas dolarizadas de soja e algodão. Então, nesse caso, ele tinha várias situações diferentes de exposição cambial. Nesse primeiro momento, uma exposição cambial em que ele estava devendo, não dólar diretamente, mas itens cujo preço tinha referência muito forte no dólar, portanto, seriam pactados à medida em que houvesse o movimento de alta da taxa de câmbio.

Por outro lado, estas entradas dolarizadas tendem a ser pactadas pela variação cambial, mas, nesse caso, o movimento de baixa da taxa de câmbio poderia fazer essas entradas dolarizadas renderem menos reais do que se gostaria. E vejam que estas situações eram saídas em reais, então, no mínimo, essas entradas dolarizadas precisavam ser suficientes para pagar essa conta em reais. Tinha excedência de caixa, sem dúvida, mas, no ponto de vista do volume, nós fomos norteando a necessidade de pagamento em reais, esse era o mínimo volume de reais que precisava ser feito. Aqui, nós fomos fazendo, para algumas dessas situações, compra, e para outras, venda de MDF*. O que você acha? Onde a gente comprou e onde a gente vendeu aqui, o produtor que fechou essa operação?