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IAS 28 / CPC 18 (R2) - Teste de Impairment - Reversão, goodwill e abordagens de valor em uso - Abordagens para valor em uso

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01/01/2018
Eric Barreto
Partner e Prof. do Insper

ORADOR 1 [00:00:00] "Cada um dos seguintes itens", que vão ser projetados na tela, "podem ser representados no cálculo do valor em uso?" Vamos falar sobre cada um desses itens.

ORADOR 1 [00:00:16] "Os elementos em conjunto capturam as diferenças econômicas entre os ativos." Vamos falar do item a: "Estimativa do fluxo de caixa futuro." Obviamente que isso é necessário para o cálculo do valor em uso: "Expectativas acerca de possíveis variações no montante", possíveis variações nesses fluxos de caixa em termos de montante de valores, "ou no período."

ORADOR 1 [00:00:57] Então a gente está falando de incertezas em relação aos valores projetados. Deve fazer parte do cálculo do valor em uso também: "Taxa de juros corrente livre de riscos". Isso deve ser considerado também.A gente sempre leva em consideração o valor do dinheiro no tempo, então bastante importante:

ORADOR 1 [00:01:24] "Incerteza inerente ao ativo", o prêmio de risco desse ativo, desse negócio que engloba um ativo ou um grupo de ativos. Isso deve ser considerado no cálculo do valor em uso, também. Por fim: "Outros riscos", quaisquer outros riscos. Tudo isso deve ser considerado no cálculo do valor em uso, se for significativo e se a gente conseguir mensurar com confiança, se a gente conseguir fazer esta projeção com confiança.

ORADOR 1 [00:02:00] É legal a gente falar que a norma contábil não dá um único caminho para a gente fazer o cálculo do valor em uso. Ela indica dois caminhos alternativos: uma abordagem, que é a abordagem tradicional, e outra abordagem, que é a abordagem do fluxo de caixa esperado. Abordagem tradicional: "ajustes para os fatores b, c, d e e", do item anterior, "estão embutidos na taxa de desconto."

ORADOR 1 [00:02:40] Vamos lá: b, c, d e e. Tudo isso está embutido na taxa de desconto. O que é isso? "Variações no montante ou no período": se você imagina que vai realizar uma venda no primeiro período, mas isso pode acontecer no segundo, no terceiro, quer dizer, o período em que esses fluxos de caixa vão ser alocados também impacta no final do valor em uso, essa incerteza quanto ao período também impacta. Essas incertezas, quando eu estou na abordagem tradicional, elas vão estar embutidas na taxa de juros.

ORADOR 1 [00:03:27] "Item c: taxa livre de riscos", ela vai estar na taxa de juros. "Item d: incerteza inerente ao ativo", prêmio de risco relativo ao ativo, ao grupo de ativos, ao negócio que envolve esses ativos. Ela vai estar como um acréscimo na taxa de juros.

ORADOR 1 [00:03:50] Quaisquer outros riscos vão estar embutidos nas taxas de juros, na taxa de desconto. Alternativamente, eu tenho fluxo de caixa esperado, no qual: "os fatores b, d e e impõe ajustes aos fluxos de caixa esperados, ajustados pelos riscos." Vamos ver de novo quais são os itens b, d e e.

ORADOR 1 [00:04:21] "b: Possíveis variações no montante ou no período." Isso a gente não vai ajustar mais na taxa de juros, a gente vai estar isso nos valores projetados. A gente vai falar um pouquinho como que a gente pode fazer isso, mas a gente não vai ajustar isso mais como um acréscimo de risco na taxa.

ORADOR 1 [00:04:48] "Item d: incerteza referente ao ativo". Esse prêmio de risco do ativo. A gente pode fazer isso como um ajuste no fluxo de caixa e não na taxa de desconto. E esses outros fatores, também, a gente pode fazer isso como um ajuste no fluxo de caixa ou como um ajuste na taxa.

ORADOR 1 [00:05:15] Essa abordagem do fluxo de caixa esperado é um pouco mais maleável, um pouco mais flexível. A tradicional é: eu tenho um único fluxo de caixa projetado e este fluxo de caixa vai ter riscos, que vão ser ajustados na taxa de desconto.

ORADOR 1 [00:05:37] Na abordagem do fluxo de caixa esperado, eu tenho vários riscos que vão ser ajustados nos valores dos fluxos projetados. De qualquer forma, usando a abordagem tradicional ou a abordagem do fluxo de caixa esperado, esses fluxos de caixa devem refletir o valor presente dos fluxos de caixas futuros, valor presente esperado, ou seja, a média ponderada de todos os resultados possíveis.

ORADOR 1 [00:06:15] Abordagem tradicional: é apropriada para ativos com fluxos de caixa contratuais, tipo ativos financeiros, ativos que tem fluxos de caixa mais certos, que não tem tanta incerteza quanto aos valores ou quanto a data de realização.

ORADOR 1 [00:06:38] Então a gente usa um único fluxo de caixa e uma única taxa, que é proporcional ao risco. A gente vai incluindo na taxa de desconto todos os riscos esperados para esse ativo. Provavelmente ela não vai se apropriada para ativos não financeiros, quando a gente não tem mercado ativo comparável para a gente ter uma taxa de juros mais adequada. Ela é apropriada quando a gente tem fluxos de caixa que são mais certos em relação à valores e em relação à datas de realização.

ORADOR 1 [00:07:32] Sobre a abordagem dos fluxos de caixa esperados, essa abordagem pondera, principalmente, incertezas nos valores dos fluxos que estão sendo projetados. Então em vez de a gente pensar em um único cenário, em um único fluxo de caixa, a gente pode pensar em cenários alternativos.

ORADOR 1 [00:07:54] Posso pensar em um cenário provável, com uma probabilidade de 50%, e outros não prováveis, menos prováveis, com taxas de probabilidade de 25%, por exemplo. A gente pode pensar em cenários, a gente pode pensar em média de valores que podem acontecer.

ORADOR 1 [00:08:20] A gente vai colocar aqui alguns exercícios para vocês resolverem, com as respostas, para vocês entenderem um pouquinho mais desta abordagem dos fluxos de caixa esperados, que é uma abordagem bastante interessante. Lembrando que essa abordagem pondera não só valores, mas também em relação à data de ocorrência, o período de ocorrência dos fluxos de caixa.

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