Uma empresa industrial adquiriu um terreno (ativo com vida útil indefinida) por $100. . Ao estimar o preço pelo qual venderia um terreno similar, chegou ao valor de $60, e ao refazer as estimativas de fluxos de caixa futuros relacionados ao uso do terreno, chegou ao valor de R$50
Suponhamos que, em determinado ativo ou UGC (Unidade Geradora de Caixa), haja indícios de que a perda reconhecida anteriormente não mais exista ou tenha reduzido: por exemplo, em novo relatório interno produzido pela entidade, constata-se que o desempenho de determinado ativo está melhor que o esperado.
Na realização dos testes de impairment, em casos menos comuns, é possível testar um ativo individualmente, pois este, de maneira individual, tem a capacidade de gerar caixa, tal como um prédio que foi adquirido com o objetivo de obter renda através de aluguéis pagos por lojistas. . Entretanto, geralmente um ativo sozinho não gera caixa
Já mencionamos que o teste de impairment deve ser realizado sempre que houver evidência de perda.
Taxa de desconto Sempre que se trata de ajuste a valor presente, um ponto polêmico é a definição da taxa de desconto utilizada. . Falando especificamente do teste de impairment, o objetivo central ao determinar a taxa de desconto é chegar em um valor que reflita o potencial benefício econômico de um ativo ou, entre outras palavras, seu potencial de gerar fluxo de caixa
No teste de impairment, o valor recuperável considera que, em uma decisão economicamente racional, uma entidade opta por usar ou vender um ativo de acordo com a opção que maximizaria seus ganhos, assim, o valor recuperável torna-se o maior entre o valor de uso e o valor líquido de venda.
Neste artigo, trataremos da redução de ativos aos seus valores recuperáveis, o que também chamamos impairment, palavrinha complicada, mas não tão difícil de definir. . Vamos partir da definição de ativo como um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados (CPC 00 (R2) – item 4