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Ética, regulamentação e API - Princípios Éticos

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Eric Barreto

Partner e Prof. do Insper

Princípios éticos. Vamos começar esta aula fazendo uma pergunta. Em sua opinião, como deve ser o perfil ético de um profissional do mercado financeiro? Pense por alguns segundos. É bem provável que você tenha pensado em respeito, honestidade, integridade, entre outros atributos. Sua resposta está correta. Porém, é importante conceituarmos todos os princípios éticos e ver sua relevância profissional e até pessoal. Os princípios éticos que norteiam o profissional certificado CPA-10 são os mesmos exigidos do profissional CFP - Certified Financial Planner. Esses princípios estão registrados no site do IBCPF - Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros. Princípio da integridade. Ofertar produtos financeiros é uma grande responsabilidade perante os seus clientes. Por isso, o profissional deve ser merecedor de total confiança. A base dessa confiança é a integridade, uma palavra que vem do latim "integritate" e é traduzida como: tornar inteiro, dando sentido de caráter formado e sem desvios. O profissional deve assegurar que sua conduta não está condicionada a ganhos e vantagens pessoais. Por isso, deve assegurar ao cliente: que interesses preferenciais, pessoais ou políticos não interferem nas suas decisões e serviços prestados; que só divulga informações verídicas sobre as suas qualificações e serviços; e a transparência em relação a benefícios gerados nas contratações de serviços e produtos a clientes e terceiros. Princípio da objetividade. O profissional deve atender às necessidades do seu cliente tendo como alvo os objetivos contratados e o escopo do serviço, acordado de forma clara e transparente. Aparentemente, estamos falando de uma qualidade essencial para qualquer profissional, não é verdade? Esse princípio independe do serviço prestado ou da competência com a qual se trabalha. Princípio da competência. Esse princípio consiste em manter um alto nível de desenvolvimento de habilidades por meio da educação continuada para o fornecimento de produtos e serviços financeiros em alto nível de qualidade e segurança. O atendimento aos seus clientes deve estar limitado à sua área de especialização. E no caso de áreas em que não possuir as competências necessárias, o trabalho deve ser encaminhado para outro profissional. Ou ainda, o profissional pode buscar consultoria especializada para complementar esse atendimento. Princípio da confidencialidade. A confidencialidade exige do profissional o sigilo, a guarda e a proteção das informações dos clientes. O profissional deverá tratar as informações do cliente como confidenciais, exceto se tiver de responder a processos legais ou para a satisfação da legislação e regulamentação oficiais vigentes. Uma das bases para um relacionamento duradouro está em ter responsabilidade e salvaguardar o seu cliente. Princípio da conduta profissional. O profissional deverá tratar as informações do cliente como confidenciais, exceto se tiver de responder a processos legais ou para a satisfação da legislação ou regulamentação vigentes. Sua prestação de serviço inclui a observância a leis, regras e códigos aplicáveis à sua profissão, protegendo a marca do profissional financeiro. Princípio da probidade: ser justo e imparcial nos relacionamentos profissionais. A probidade exige que o profissional mantenha com os clientes uma relação proba, íntegra, de retidão, revelando e gerenciando possíveis conflitos de interesse. Envolve compatibilizar os próprios sentimentos, preconceitos e desejos, de forma a alcançar um equilíbrio entre os interesses conflitantes. Tratar os clientes de maneira como gostaríamos de ser tratados é uma forma de agir com probidade. Princípio da diligência: fornecer serviços profissionais de forma diligente. A diligência exige que o profissional atenda aos seus compromissos profissionais com zelo, dedicação e rigor, cuidando adequadamente do planejamento e da execução dos serviços nas condições acordadas. São muitos conceitos, mas parece que todos eles conduzem a um único lugar, não é mesmo? Esse conhecimento é importante para o profissional do mercado financeiro, pois garante um padrão de qualidade dos serviços prestados.

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