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O papel da macroeconomia

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01/01/2017
Eric Barreto
Partner e Prof. do Insper

O papel da macroeconomia. A macroeconomia é um ramo de fundamental importância na compreensão da economia de um país. Ela faz parte do nosso cotidiano, o que pode ser percebido diariamente pelas notícias de jornais, rádio e televisão, quando tratam de assuntos como a inflação, desemprego, crescimento econômico, taxa de juros, déficit público, entre outros. Todos os agentes econômicos, ao tomarem decisões como quanto consumir, investir ou poupar, são fortemente influenciados pelas diversas variáveis econômicas. A macroeconomia pode ser resumidamente definida como a parte da Ciência Econômica que estuda o comportamento global do sistema econômico. Desta maneira, estuda o sistema econômico como um todo, analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados, tais como: renda, produto nacional, nível geral de preços, emprego e desemprego, moeda e taxa de juros, e balanço de pagamento e taxa de câmbio. A determinação do nível de renda, emprego e de utilização da capacidade instalada de uma economia, é uma das questões mais importantes da análise macroeconômica. Em termos práticos, trata-se de se perguntar por que os países e suas economias apresentam, ao longo do tempo, ritmos diferenciados de crescimento. Ou ainda, olhando o mesmo fenômeno por outra perspectiva, trata-se de compreender o que determina a criação da riqueza e uma economia de mercado. Várias são as questões que surgem nesse plano de análise macroeconômico. Por que, em um determinado período, uma economia pode apresentar subutilização de fatores produtivos que poderiam estar sendo empregados para a produção de bens e serviços? Em outras palavras, por que existe desemprego? Por que, em certas condições, o nível de atividades de uma economia pode se elevar a ponto de causar pressões altistas nos preços -- inflação? Os governos devem ou não amortecer os impactos dos ciclos econômicos? Em outros termos, as políticas econômicas podem acelerar ou diminuir o ritmo de expansão da renda? E qual o peso das relações econômicas internacionais -- comércio de bens e serviços, fluxos de capitais etc. -- na determinação dos níveis internos de emprego, renda e de preços, inflação e deflação, taxas de câmbio, poder de compra dos salários etc? Não se pretende aqui esgotar as várias respostas que podem ser elaboradas para cada uma das questões anteriores. Até porque há várias correntes de pensamento dentro da Ciência Econômica que apresentam distintas teorias que procuram explicar aqueles e outros fenômenos.

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