Finanças Corporativas
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P1 [00:00:00] Nós vamos falar de um indicador que é bastante utilizado, tanto no mercado brasileiro quanto no mercado internacional de finanças.
ORADOR 1 [00:00:12] Esse indicador... Eu vou chamar de EBITDA. Alguns preferem chamar de EBIDA, já que o termo é um termo em inglês. Eu pronuncio o T de propósito para evidenciar que ele está aqui. Porque algumas vezes a gente calcula esse indicador sem o T.
P1 [00:00:41] Então, eu vou pronunciar EBITDA de propósito. EBITDA significa Earnings Before Interest Taxes Depreciation and Amortization ou Resultado Antes dos Juros dos Impostos sobre a Renda da Depreciação e da Amortização.
P1 [00:01:14] Bom, de onde vem esse indicador? Muita gente acha que vai abrir uma demonstração de resultados e fica procurando em que linha está o EBITDA. O EBITDA normalmente não é publicado na demonstração de resultados. Pelo menos a norma contábil não exige que o EBITDA esteja na demonstração de resultados. Algumas empresas fazem um ajuste gerencial. Não é por exigência da norma e colocam uma linha de EBITDA. Mas normalmente, a gente não encontra o EBITDA direto na DRE.
ORADOR 1 [00:01:50] A demonstração de resultados. É dela que a gente tem receitas, custos. A diferença de receitas e custos é o lucro bruto. Abaixo do lucro bruto, a gente costuma ter despesas administrativas, despesas com vendas, várias outras despesas. E, eventualmente alguma receita também. Vou chamar de despesas operacionais.
P1 [00:02:24] E aí, a gente tem o EBIT. Então, o EBIT é uma linha que a gente costuma encontrar na demonstração de resultados. EBIT: Earnings Before Interest and Taxes. Se vocês pegarem publicações de empresas brasileiras, muito provavelmente vocês não vão encontrar com essa sigla em inglês. Vocês vão encontrar lucro ou resultado, antes do resultado financeiro, são os juros. E dos impostos sobre a renda.
P1 [00:02:57] Então, abaixo do EBIT, a gente costuma ter receita financeira e despesa financeira e os impostos sobre a renda. A gente vai falar aqui do que está antes dos juros e antes dos impostos sobre a renda do EBIT. Então, se a gente adicionar receita financeira, despesa financeira, excluir a despesa financeira dos impostos sobre a renda, a gente chega no lucro líquido.
P1 [00:03:39] O EBIT, muitas vezes, é utilizado como uma métrica de lucro operacional. Resultado operacional. É uma simplificação. O mercado gosta bastante de utilizar essa métrica porque é fácil. A gente encontra ela direto na DRE e então é fácil de a gente usar o EBIT e dizer que este é o resultado operacional.
P1 [00:04:03] Bom, se esse é o lucro operacional, EBIT é o lucro operacional. O EBITDA tem apenas duas letrinhas a mais. Além de ser o resultado operacional, o lucro before juros e impostos sobre a renda, ele é da depreciação e amortização. Mas, espere aí. Depreciação e amortização dentro da DRE, onde eles estão? Depreciação e amortização estão dentro das despesas operacionais, dentro dos custos. Normalmente, elas não estão abertas.
P1 [00:04:52] Na maioria das vezes, você não encontra uma linha na DRE escrito "depreciação". Pelo menos nas DREs publicadas. Elas estão dentro das despesas. Estão dentro dos custos. Estão lá, mas o número está escondido. Onde a gente vai encontrar esse número de depreciação e amortização?
P1 [00:05:14] Lá na demonstração dos fluxos de caixa. Como a demonstração dos fluxos de caixa é feita pelo método indireto, ela parte do lucro e exclui itens que não afetaram o caixa. Ela vai excluir depreciação e amortização. Normalmente, a gente encontra lá.
ORADOR 1 [00:05:32] Eventualmente, a gente pode buscar essa informação em nota explicativa também ou perguntar, para pedir a informação para a empresa.
P1 [00:05:41] Então, o EBIT veio da DRE. Depreciação e amortização veio da demonstração de fluxo de caixa. Na maioria das vezes. Por quê a gente está excluindo o efeito da depreciação e amortização aqui do EBIT? Porque a gente quer uma métrica de geração de caixa operacional.
P1 [00:06:07] A gente costuma dizer que o EBITDA... O EBITDA é o potencial de geração de caixa operacional. Então, potencial. Não é sinônimo de caixa. Não é a geração de caixa. É o potencial de geração de caixa. É importante lembrar que, como ele é before taxes, ele é antes dos impostos, ele ainda é um potencial bruto.
ORADOR 1 [00:06:45] Para virar caixa, a gente tem que tirar os impostos dessa conta também. O EBITDA é uma métrica que é utilizada como potencial de geração de caixa. A gente vai usar em análise de crédito, por exemplo, para saber se a empresa tem potencial de caixa para pagar dívida. A gente pode fazer um índice dividindo a dívida pelo EBITDA para saber mais ou menos quanto tempo, em quantos períodos de caixa a empresa quitaria a dívida.
P1 [00:07:22] Então, tem indicador que faz isso. Tem indicador que se chama índice de cobertura de juros. Eu comparo o EBITDA com a despesa financeira da empresa para saber se a empresa, com o potencial de caixa, se ela cobre as despesas financeiras de um período ou quantas vezes ela cobre as despesas financeiras de um período. Então, o EBITDA é bastante utilizado com esse significado: potencial de geração de caixa da operação.
P1 [00:07:56] Importante: vamos supor que uma empresa teve um EBIT de 1.200. E que a depreciação dela foi de 130. Qual vai ser o EBITDA dela? O EBITDA exclui o efeito da depreciação. Então, ele vai ser o EBIT. 1.200 mais a depreciação. Na verdade, estou excluindo o efeito da depreciação. Certo? Só que a depreciação já é um número negativo. Então, tenho menos e menos. Quer dizer, eu vou somar a depreciação aqui.
P1 [00:08:50] Então, eu tenho um EBITDA de 1.330. Falando isso de outra forma, a depreciação diminuiu o lucro. Ela é um número negativo. Então, quando eu excluo o efeito da depreciação, eu somo. Já que ela era um número negativo, eu faço a operação inversa aqui. A mesma coisa que a gente faz na demonstração de fluxo de caixa.
P1 [00:09:20] EBITDA é uma métrica bastante usada no mercado financeiro. O que é importante saber também? Que a CVM normatizou o EBITDA. Ela disse o seguinte, nesse normativo: EBITDA é só aquilo que você lê na sigla: Earnings Before Interest Taxes Depreciation and Amortization. Quer dizer, é só isso. Você não pode excluir efeito de outros itens, que não são caixa, de um indicador chamado EBITDA.
P1 [00:10:01] "Ah, mas, eu já vi, tem empresa que faz isso". Tem. Tem muita empresa que faz isso. Que, além da depreciação e amortização, elas excluem efeito de outros itens que não afetaram o caixa do período. Mas, se essa empresa é uma empresa aberta. Se ela reporta resultados para a CVM, ela não vai poder chamar isso de EBITDA. Ela vai chamar de EBITDA ajustado.
P1 [00:10:32] Justamente para a gente ter comparabilidade, para a gente poder entender o que as empresas estão fazendo. A CVM fez isso: "se você chamar de EBITDA, você vai usar só o que está escrito na sigla. Se você quiser ajustar outros itens para calcular esse indicador, chame de EBITDA ajustado". E, além disso, você vai ter que explicar.
P1 [00:10:54] O que você ajustou estou no EBITDA? Quais itens não-caixa você ajustou? Então, aí fica um pouco mais claro para o analista saber o que é o número que a empresa está trabalhando. E, para ele ter comparabilidade com outras empresas também.