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Contabilidade

CPC 16 / IAS 2 - Mensuração de Estoques

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17/08/2020
Ivanice Floret
Principal

P1 [00:00:03] Se a gente for fazer um fluxozinho, olha o que a norma está falando. Estoques entende mensuração. "O que vai ser considerado, Ivanice?". O valor do custo ou o valor realizável líquido, que eu estou chamando de VRL, valor realizável líquido, dos dois o menor. Então, isso quer dizer que: se a empresa, por exemplo, adquire uma mercadoria para vender, ela tem o custo: c, custo. E, ela observa o valor realizável, que eu vou chamar de VRL, o valor realizável líquido está maior que o custo, não está? Está maior aqui, esse pedacinho está maior.

P1 [00:00:52] Isso significa que dado o que a norma fala para gente considerar dos dois, o menor. Então, simplesmente, ela vai reconhecer ao custo. Ela vai reconhecer ao custo. E ai, tudo bem, ela não tem que fazer absolutamente nada. O que acontece se é o contrário? Então, por exemplo, aqui é o valor realizável, VRL, valor realizável líquido e, aqui é o custo: c, custo. O que a empresa vai considerar? Dos dois, o menor. Então, a empresa vai reconhecer aquele estoque, a mercadoria aqui no nosso exemplo, para revenda, ao valor realizável líquido. Só que, aqui tem uma questão. "Qual é a questão, Ivanice?" É que ela vai ter que registrar uma perda por essa diferença aqui.

P1 [00:01:55] Por que? Porque o custo está maior do que o valor realizável líquido. Isso aqui é bem interessante, porque nos remete, um pouco, à norma de redução ao valor recuperável, ao Permit, que é o CPC 01. Depois, se você puder, dá uma olhada. Porque a norma vai falar para a gente o seguinte: o próprio CPC 16, também, nos remete a esse contexto que eu vou falar agora. A empresa não pode ter um ativo registrado ao valor maior do que os benefícios econômicos que esse ativo vai conceder à empresa. Ela não pode ter um ativo com valor maior. Então, nesse sentido, toda vez que o ativo tiver um valor maior, ela precisa aplicar o conceito de redução ao valor recuperável. E aí, essa diferença vai para o resultado como uma despesa.

P1 [00:02:55] Aqui a gente está fazendo uma alusão ao CPC 16, porque, na prática, acaba sendo a mesma coisa. Ou seja, essa diferencinha aqui, do custo realizado para o valor realizável líquido é, justamente, a perda pela redução ao valor realizável. Por que? Porque a empresa não pode ter no seu balanço patrimonial um valor de estoque no seu ativo maior do que os benefícios econômicos desse ativo. E aí, a gente sabe que a empresa tem esses estoques porque o intuito dela, em termos de benefício, é vender esses ativos e obter lucro.

P1 [00:03:36] Então, isso é super importante. A gente vai ter um exercício aqui, daqui a pouco, um exemplo para a gente entender melhor essa situação. Em termos de números, se a gente fosse considerar, por exemplo, que esse ativo aqui, o custo foi de 100 e o valor realizável líquido é de 110, então, simplesmente a empresa vai lá e reconhece 100 no seu estoque. Simplesmente, não tem mais nada para fazer. Agora, se a empresa observa que o valor realizável líquido é 100 e o custo é de 110, então, esse 10 aqui, essa diferença vai jogar para o resultado como uma perda, uma despesa, um conceito de despesa, como uma perda por conta da redução ao valor líquido, ao valor realizável líquido. OK?