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Contabilidade

Exemplo IAS 17 (IFRS 16 / CPC 06 (R2) - Arrendamentos)

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01/11/2019
Ivanice Floret
Principal

Vamos demonstrar um exemplo bem simples no modo Arrendamento Financeiro pensando no arrendatário. Esse exemplo é considerando a norma anterior, o IAS 17. Acompanha comigo na nossa tela, por favor. O arrendatário firmou um contrato de arrendamento mercantil de um equipamento por 20 anos. As informações são a seguintes. Valor justo do bem arrendado: R$550 mil. Valor presente dos pagamentos mínimos: R$500 mil. Vida útil econômica: 22 anos. O arrendatário irá obter a propriedade: razoavelmente certo. Juros simples para o total do contrato: R$10 mil. Aqui a gente tem algumas informações interessantes no contexto da norma anterior. Primeiro essa questão de qual valor que vai ser reconhecido, porque observe que neste exemplo nós temos um valor do contrato e temos um valor presente dos pagamentos mínimos. A norma anterior falava que tinha que reconhecer, dos dois, o menor. Então, se a gente for considerar nesse exemplo, qual vai ser o valor que a gente vai considerar? Vai ser o valor de R$500 mil, exatamente. Porque o valor é o menor. Uma outra coisa que precisava ser considerada é a questão se o arrendatário vai obter a propriedade ou não do bem, daquele item que estava sendo arrendado. A norma pedia para verificar essa expectativa se o arrendatário tinha pretensão de, ao final do contrato, ficar com o bem ou não, obter a propriedade ou não. Porque, em obtendo a propriedade, precisaria considerar a vida útil do bem. Porque você tem um contrato, mas não necessariamente, para fins de contabilidade, é o prazo do contrato que decide. O que vai verificar é se o contrato vai demonstrar que o arrendatário vai ficar com o bem ou não. Por isso que precisava ser considerado isso. No nosso exemplo, a gente está dizendo que é razoavelmente certo que o bem fique com o proprietário, por isso que precisava considerar a questão da vida útil. Nesse nosso exemplo, a vida útil é de 22 anos. Agora a gente vai fazer a contabilização. Está aí no nosso material, mas só para você acompanhar eu vou fazer de forma razonete para simplificar, porque acaba sendo mais didático. Vou fazer o reconhecimento... Como é arrendamento mercantil, vou fazer o reconhecimento do ativo, nesse caso máquinas e equipamentos, contra um passivo. Perceba que a gente está fazendo aqui a visão do modo financeiro pela norma anterior, do IAS 17 ou CPC 06 R1. Registro o valor menor entre a vida útil e o valor mínimo, o valor presente dos pagamentos mínimos, R$500 mil. O que mais que eu tenho que fazer aqui? Eu vou fazer a depreciação. Eu vou fazer a despesa de depreciação... Contra uma depreciação acumulada. O que eu vou considerar? Vou considerar o valor que eu registrei no ativo, R$500 mil. Não posso considerar os R$550 mil porque não foi esse valor que eu considerei do ativo. Então eu vou pegar R$500 mil e vou dividir por qual prazo? Por 22 anos. Por que por 22 anos? Porque é razoavelmente certo que o arrendatário fique com esse bem. Ou seja, todo mês eu vou registrar aqui R$22.727,00. Você pode arredondar se você quiser. R$22.727,00 todo mês até zerar esse ativo. E adicionalmente também vai se atualizar esse passivo. Eu vou fazer uma despesa financeira atualizando o passivo. O valor que o exemplo nos deu é de R$10 mil de despesa financeira. Então todo mês eu venho aqui e faço essa atualização de R$10 mil. Este era o tratamento que o arrendatário tinha que fazer para a visão financeira, o arrendamento financeiro.