Contabilidade Bancária
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BASILÉIA - Pilar I, Pilar II e Pilar III
Limites Operacionais BACEN- Circular nº 3.398
Limites e Padrões Regulamentares BACEN - Resolução Nº 69/2021
O que é COSIF - Plano Contábil das Instituições Financeiras
Estrutura do COSIF - Plano Contábil das Instituições Financeiras
Contabilidade Bancária - COSIF
Contabilidade Bancária (COSIF) – Mitos e Verdades
Padrão “S” – Enquadramento inicial das instituições financeiras
Segmentação do Sistema Bancário
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Contabilização da captação por meio de depósitos interfinanceiros
Neste artigo, vamos falar sobre como os bancos efetuam a contabilização da captação por meio de depósitos interfinanceiros. Não deixe de dar uma olhada no artigo que aborda a contabilização de aplicação de depósitos interfinanceiros.
Em algumas situações, o volume financeiro de saques em uma determinada instituição financeira, pode superar o de depósitos recebidos, e com isso, o saldo de reserva dessa entidade ficará negativo. Nesse sentido, para atender às regras do Banco Central do Brasil, a entidade pode pedir dinheiro emprestado a outra instituição financeira, para que o seu caixa não vire o dia com saldo negativo. Para tanto, ela poderá efetuar uma captação por meio de depósitos interfinanceiros. Os registros contábeis por parte da entidade captadora são realizados conforme a seguir:
Débito:
1.1.0.00.00-6 – DISPONIBILIDADES
Crédito:
4.1.3.10.00-3 – DEPOSITOS INTERFINANCEIROS
Tal como em uma operação de empréstimo, a entidade captadora irá remunerar a entidade aplicadora. Essa remuneração é representada com uma despesa, em contrapartida à conta de captação, cujo registro contábil é efetuado da seguinte forma:
Débito:
8.1.1.20.00-2 – DEPOSITOS INTERFINANCEIROS
Crédito:
4.1.3.10.00-3 – DEPOSITOS INTERFINANCEIROS
Ao final do prazo acordado, o recurso deverá ser devolvido, com a baixa na conta de aplicação em contrapartida à conta de disponibilidades.
As negociações entre os bancos geram a chamada taxa DI, que atualmente é o principal benchmark de taxas do mercado brasileiro. A taxa DI diária é obtida a partir da média das taxas negociadas em determinada data, considerando todos os títulos emitidos e negociados entre as instituições financeiras.
A taxa DI também é utilizada para remunerar outros depositantes, como pessoas físicas ou empresas não financeiras, que depositam recursos nas instituições financeiras e recebem uma remuneração baseada em um percentual do DI.
Como a taxa DI indexa muitos ativos e passivos de empresas no Brasil, é bastante comum que encontremos descasamentos de taxas entre ativos e passivos. Por exemplo, um banco capta recursos de clientes e os remunera em função da taxa DI, pós fixada, e aplica esses recursos em ativos prefixados, criando um descasamento de taxas que, no caso de subida da taxa DI, faz com que a entidade pague mais pelos recursos captados, sendo que os ativos foram negociados a taxas fixas. Para mitigar esse risco de descasamento de taxas, as instituições podem lançar mão do uso de derivativos, e a B3 disponibiliza um contrato futuro de taxas, o DI Futuro, que serve exatamente a essa finalidade.
Conta pra gente o que você queria ver no nosso blog. Mas só vale assuntos das áreas de contabilidade e finanças, tá? Acesse www.m2msaber.com.br ou fale conosco pelo e-mail contato@m2msaber.com.br.
Fonte: Manual COSIF
BACEN
B3
Resolução n° 3399, de 29 de agosto de 2006